Quem é?

DARLAN CAIRES Na época da adolescência eu gostava muito do termo "vinte e poucos anos". Via uma certa criticidade e crise de identidade no termo. Gostava. Hoje, com vinte e poucos anos, vejo que é isso mesmo. Ao longo dos anos acumulados já tenho muita história para contar aos possíveis futuros netos e já existentes sobrinhos.
Julgo o passado como um baú (meu) de boas histórias. Talvez eu as solte pelo provadorismos.
Ainda quando novo sonhar alto não era uma das minhas maiores habilidades. Rodeado de sonhos e planos de carreira incríveis dos colegas e amigos, eu, na humilde simplicidade, apenas queria ser músico. Depois matemático. Contador. Jornalista. Produtor Cultural. Depois jornalista de novo.
Desde cedo cumpri o mantra de "fazer o que gosto". E, assim, por gostar cada momento de uma coisa, eu o fiz.
Ok, talvez o lado indeciso de um pisciano tenha influenciado...
Quem sabe isso represente minha inconstância, talvez foi só uma típica história de alguém que, por viver momentos intensos, escolheu experimentar cada porta do vestibulo. Hoje, depois de passar por 3 cursos superiores e ser aprovado em cinco tipos de graduação, aquietei-me em Comunicação na UFBa e, pasmem, curso atualmente o quinto período do curso. Já dizia Magary Lord: "Weird, hein". Facebook . darlancaires@gmail.com

THUANNE SILVA  Gostava de criar histórias. Inventá-las e fazer ilustrações com folhas de papel dobradas e durex era comum. Amava também  pensar nos personagens, todos com vida própria. Além da criação, fazer shows musicais, dublar videoclipes, imitar coreografias  e brincar de me caracterizar como princesa dos contos de fadas eram outras das tarefas que a rotina infantil me permitia. O dom para o desenho não foi lapidado o suficiente, bem como meus outros dotes artísticos. Não me tornei uma estrela, verdade, tampouco bailarina ou princesa das histórias que lia, mas uma aspirante a jornalista e amante das palavras. Trágico? Para alívio da timidez, as palavras escritas são um escudo em momentos de expressão, quando os silêncios devem ser interrompidos para darem lugar aos sons que saem da boca. Silenciosas, certeiras, e, além de tudo, eternas. No fundo, continuo sendo a mesma, com ilusões, sonhos e exageros de uma pisciana nata. E  não pretendo mudar. Algo assim, meio Peter Pan. Além da síndrome terra-do-nunca, sou curiosa e prezo por degustação, seja de um bom prato ou uma boa música. Assim como os apetites e paladares variam, os gostos também. Meu lado cultural é o que o provadorismos vai ter, com critérios subjetivos ao extremo, como a pessoa que vos fala. See ya. Facebook . Twitter . thuanne.ss@gmail.com